Porque o abraço dele era porta fechada.
E nem todas as armas e armadilhas podiam alcançá-la dentro daqueles braços.
O mundo e o medo ficavam lá fora.
E os pensamentos que sussurravam ameaças ao pé do ouvido
iam silenciando a cada batida do coração.
Dele, que era dela.
Quando algum sentimento perigosamente falava mais alto,
ela o apertava ainda mais forte,
como se tentasse atravessar de uma pele pra outra
e deixar a sua vida ali,
perdida na dele.
**Briza Mulatinho**
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