'Dentro de mim guardo sempre teu rosto
e sei que por escolha ou fatalidade,
não importa, estamos tão enredados
que seria impossível recuar para não ir até o fim
e o fundo disso que nunca vivi antes
e talvez tenha inventado apenas para me distrair
nesses dias onde aparentemente nada acontece
e tenha inventado quem sabe em ti
um brinquedo semelhante ao meu
para que não passem tão desertas
as manhãs e as tardes
buscando motivos para os sustos
e as insônias e as inúteis esperas ardentes
e loucas invenções noturnas."
**Caio Fernando de Abreu, in: Os Dragões não Conhecem o paraíso**
e sei que por escolha ou fatalidade,
não importa, estamos tão enredados
que seria impossível recuar para não ir até o fim
e o fundo disso que nunca vivi antes
e talvez tenha inventado apenas para me distrair
nesses dias onde aparentemente nada acontece
e tenha inventado quem sabe em ti
um brinquedo semelhante ao meu
para que não passem tão desertas
as manhãs e as tardes
buscando motivos para os sustos
e as insônias e as inúteis esperas ardentes
e loucas invenções noturnas."
**Caio Fernando de Abreu, in: Os Dragões não Conhecem o paraíso**
0 ana-lises:
Postar um comentário