"Tenho uma tendência romântica a imaginar coisas."
**Rubem Braga**



terça-feira, 27 de março de 2012

"Só sentimos medo de perder aquilo que temos,
sejam nossas vidas ou nossas plantações.
Mas este medo passa
quando entendemos que nossa história e a história do mundo
foram escritas pela mesma Mão."
**Paulo Coelho**
"E se eu tivesse perguntado?
E se ele tivesse me dito?
Se eu tivesse merecido saber?
Isso me atormentou por longo tempo.
Eu me sentia muito culpada.
Hoje, acredito que não saber
é o que torna a vida possível."
**Lya Luft**

domingo, 18 de março de 2012

Pixinguinha 115 anos

"Meu coração, não sei por que
bate feliz quando te vê..."
*Carinhoso - musica de Pixinguinha composta em 1917 e letra de João de Barro escrita em 1937, para a gravação de Orlando Silva*

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília abriu
, dia 13 de março de 2012, a exposição “Pixinguinha”.
Os visitantes da mostra poderão ver mais de 800 fotos
da carreira de Alfredo da Rocha Vianna Filho,
 mais conhecido como Pixinguinha

Alfredo da Rocha Vianna Junior, o Pixinguinha, nasceu no dia 23 de abril de 1897, no bairro Cidade Nova, Rio de Janeiro. Foi o músico brasileiro mais importante da primeira metade do século XX. Pixinguinha é o pai da música brasileira. Flautista reconhecido, compositor genial, maestro e arranjador. Foi o criador da base da música brasileira, juntando o que de melhor temos: Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, entre tantos compositores de chorinho, com o ritmo africano, estilos europeus e a música negra americana, surgindo então um estilo genuinamente brasileiro. Seus arranjos, das marchinhas aos choros, marcaram a época de ouro da música popular brasileira. Pixinguinha tocava cavaquinho com 12 anos. No ano seguinte, aos 13 anos tocava bombardino e flauta. Sua primeira composição, o choro "Lata de Leite", 1911, foi inspirado no costume que os boêmios tinham de beberem o leite deixado nas portas das casas quando retornavam das noitadas na alta madrugada. Aos 17 anos gravou suas primeiras composições, "Rosa" e "Sofres Porque Queres". Mais tarde passou a tocar saxofone. Em 1922, patrocinado por um milionário, fez uma turnê pela Europa e o convívio com a realidade e a música lá fora transformaram sua carreira e enxertaram sua criatividade. Pixinguinha ficou conhecido como co-autor de grandes composições como "O Teu Cabelo Não Nega", de Lamartine Babo e "Taí", de Joubert de Carvalho, por compor as introduções das músicas. Pixinguinha escreveu quase duas mil músicas. A mais conhecida , "Carinhoso", em parceria com João de Barro, foi em 1917. Pixinguinha morreu em 17 de fevereiro de 1973, de enfarte, dentro de uma igreja, durante um batizado em que seria padrinho do filho de um amigo.
Era sábado de carnaval.
O apelido Pixinguinha veio da junção de dois outros apelidos: pizidim (menino bom, no dialeto africano falado por sua avó) e bexiguinha, apelido que ganhou na época em que contraiu varíola, que na época também era conhecida como bexiga. Então, uns o chamavam de Bexinguinha,
Bichinguinha, uma complicação de apelidos.

Para quem tiver a oportunidade de ir, vai se emocionar com a delicadeza e a genialidade de Pixinguinha. Estive la no sábado e sem dúvida nenhuma, fiquei encantada e emocionada com a história de um dos maiores gênios da nossa música.
A exposição vai ate dia 6 de maio, vale a pena conferir! 

beijos e uma ótima semana a todos!!



*Estes dados foram retirados de alguns sites da net. Infelizmente eram proibidas fotos na exposição.

sexta-feira, 9 de março de 2012

"Não é de repente,
é mais aos pouquinhos que acontece.
Difícil explicar...
**Caio Fernando de Abreu - Pedra Rolante**
"O tempo se apossou do que havia.
(Foi quando pude te explicar que as minhas expectativas não eram exigências).
Hoje em dia, depois de tanta história não acontecida,
sobrou amizade, saudade, respeito.
Já que fomos tão inábeis para o amor,
restou enfim, essa ternura encabulada
 e nossas conversas pela madrugada numa hora
em que a saudade nos constrói as frases
com todos os adjetivos mais suaves para não espantar o sono.
E a consciência de que não há mais tempo
para usufruir o que não foi aproveitado a tempo.
(Por isso choramos apenas por dentro
sem deixar que nossa voz denuncie nosso olhar
raso de esperas intactas).
Por isso tanta doçura nas palavras
pra não ferir ainda mais essa melodia frágil e cheia de melancolia.
E essa tentativa de que o abraço,
apenas escrito, tenha outras formas de tocar.
Porque queríamos a mesma coisa,
exatamente o que nos faltava e que não soubemos
porque não tínhamos para dar.
Seguimos, ainda assim, unidos
— não por sentirmos o mesmo amor,
mas por compartilharmos aquela mesma solidão."
**Marla de Queiroz**
"Talvez eu seja um pouco de tudo que já li.
Um pouco de tudo que meu olhar já aprendeu do mundo.
Um pouco das belas músicas.
Um pouco daqueles que me são queridos.
Um pouco de múltiplos sentimentos e algumas fraquezas.
Talvez eu seja um pouco do que você deixou em mim,
mas em essência, o muito da minha essência,
é algo delicado e misterioso…"
**Rubem Alves**
‎"Minha verdade espantada
é que eu sempre estive só de ti e não sabia.
Agora sei: sou só.
Eu e minha liberdade que não sei usar.
Grande responsabilidade da solidão.
Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama.
Quanto a mim, assumo a minha solidão..."
**Clarice Lispector**
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...